Olá! Meu nome é Raphael Chiavegati Oliveira. Tenho um blog dedicado ao Cinema. Este aqui é dedicado a um pouco de tudo. Sobretudo às minhas canções originais. Eu componho, gravo e produzo minhas próprias músicas em meu estúdio caseiro, que aos poucos estou aperfeiçoando. Costumo gravar um álbum por ano e geralmente subo as músicas no Youtube e no Palco MP3.
Basicamente escrevo canções de rock, só que misturadas num liquidificador com diversos outros estilos. Não sei dizer se isso é bom ou é ruim, já que tem os dois lados: por um lado é ótimo ter vários estilos misturados, pois assim sempre acaba saindo algo diferente e com muitas novidades; por outro lado, algumas pessoas acham que isso é falta de foco talvez, por não ter um estilo definido e no mesmo álbum ter rock, tango e jazz de vaudeville.
Falando por mim mesmo, eu gosto de álbuns versáteis como os dos Beatles e dos Mutantes, que têm essa mistura very psicodélica. Só que também gosto muito de álbuns centrados como os do White Stripes. Ou seja, tanto faz, desde que a música seja boa. E é aí que entra o ponto principal: o que é música boa? Acredito que essa resposta não existe. Não é exata. Não é matemática. É uma questão de gosto. Eu gosto de rock and roll clássico. Nas minhas canções busco atingir esse estilo de música. Gosto de pensar que se uma pessoa curte Mutantes ela pode curtir alguma música minha. Mas isso não é certo, porque, como eu disse before, isso não é matemática. Eu adoro quando alguém ouve e gosta de alguma das canções. Algumas pessoas chegaram a ouvir os álbuns inteiros (puxa vida!!!) Isso é muito legal. Se não tivessem algumas pessoas que ouviram meu primeiro álbum inteiro eu não teria gravado o segundo, o terceiro... Até hoje é meu álbum que tem mais visualizações (737) no Youtube, embora não seja meu melhor álbum. Dá pra contar nos dedos as views, hehehe! Mas, não me importa se tem 1, 2, 10, 50, 100, 2000 views. Quando uma pessoa vem e fala: "Ei, eu ouvi seu álbum. Achei bacana. Gostei da música 3 e da 5. Que efeito é aquele que você usou na música 8?" Enfim... isso já vale todo o esforço de fazer o álbum. Claro, dá um trabalhão. Por pior que seja, dá muito trabalho. Eu faço porque eu realmente gosto, é um hobby. Eu demorei muito pra resolver fazer o primeiro porque eu não canto bem e tudo mais. Só que, quando eu comecei a ouvir as músicas que tocam nas rádios, essas que fazem sucesso, com funks e sertanejos universitários, além de uns "rock bosta", eu pensei: "Cara, se esses caras podem fazer um lixo desses, por que eu também não?" Não que eu ache que minha música seja um lixo. Claro que não. Eu gosto das minhas canções. Eu faço o que eu gosto. Não faço pra agradar todo mundo. Meu negócio não é pop. O que eu sinto é que todo mundo tem direito de fazer o que quiser (desde que não prejudique outras pessoas). Eu quero fazer minhas músicas.
Além disso, as letras têm muito significado. É uma maneira que eu encontrei de me expressar, expressar minhas ideias, sentimentos, etc. Por isso eu falo sobre temas bem pessoais. Por exemplo, eu sou fanático por Ginástica Artística Feminina. É um esporte lindo, difícil e super empolgante. Eu compus diversas canções dedicadas às ginastas.
Outra coisa importante é em relação à estrutura dos álbuns. Todos têm um conceito e a ordem das faixas foi minuciosamente escolhida. Pra mim um álbum não deve ser diversas músicas aleatórias e sim, uma sequência de músicas que possam dar alguma experiência ao ouvinte. Um amigo meu me disse que teve uma experiência bizarra ouvindo meu primeiro álbum. Outro amigo meu me disse que transou com uma garota ao som do meu terceiro álbum. Hehe! Esse tipo de coisa é estimulante. Claro, tem pessoas que não gostam de nenhuma canção. Não se pode agradar todo mundo. Eu tenho um amigo, um cara incrível, que tem os gosto completamente diferente dos meus em relação a quase tudo. Ele não curte minhas músicas (com exceção de algumas) Mas ele ouviu todos os álbuns.
Basicamente, eu estou gritando: "Ei, eu estou aqui! Essas são minhas ideias. O que você acha? Você concorda comigo? Ou acha que eu sou maluco mesmo? Ou as duas coisas?"
Claro, eu não teria gravado nem o primeiro álbum se não fossem meus pais, que mesmo não curtindo muito as minhas canções (algumas eles gostam), me incentivam e me ajudam a ir comprando um a um dos equipamentos (instrumentos, microfones, amplificadores, pedaleira, etc)
Uma das coisas incríveis que me aconteceram envolvendo minhas canções foi eu ter conhecido a minha namorada. Conheci ela via Facebook. Eu já gostava dela por ela ser bonita, tocar guitarra e ser fã de Beatles e Mutantes. E quando começamos a conversar, ela me disse que também gostava de compor canções e de escrever poemas. Ela me enviou alguns lindos poemas dela e eu a enviei algumas das minhas canções. E teve uma em especial que ela adorou: a canção "Kind Of Cute". Mandei o videoclipe (mega caseiro, hehe) e ela curtiu bastante.
Outra coisa incrível que me aconteceu foi eu ter sido chamado para integrar uma banda de rock chamada "Xanapal e os Xanadus". Banda composta por colegas da época da escola que eu nem tinha mais contato. Eles ouviram alguns álbuns, gostaram das minhas bizarrices e me chamaram pra tocar guitarra na banda.
No final das contas, minha ideia é ter um registro da minha vida. As pessoas costumam ter fotos e vídeos. Eu quero ter as músicas também. Tipo, quando eu fiz tal música eu tava passando por tal situação, eu estava me sentindo de tal maneira... E outra, seria super legal se no futuro, meus bisnetos ouvirem alguma das minhas músicas. Ia ser tipo: "Meu bisavô era maluco!" Hehehe!
E neste blog, pretendo falar um pouco das canções, De uma a uma. Falar sobre os álbuns como um todo também. Além disso, falar sobre o que me der na telha...
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